top of page

Filme sobre indígena brasileiro é selecionado para a competição em Locarno

  • Humberto Moureira
  • 16 de jul. de 2019
  • 2 min de leitura

Atualizado: 16 de mar. de 2023


ree

A febre, de Maya Da-Rin, uma co-produção entre Brasil, Alemanha e França foi

selecionado para a mostra internacional competitiva do Looarno Festival, na Suíça.

Outros 16 longas estão na corrida a pelo Leopardo de Ouro como Vitalina Varela, do

português Pedro Costa e The last Black Man in San Francisco, de americano Joe

Talbot, que já fez seu estréia em Sundance neste ano.


Entre as chuvas tropicais e as temperaturas elevadas, o indígena Justino, que trabalha

como vigilante na periferia de Manaus, procura se concentrar no trabalho, mas é

tomado por uma febre forte. Entre sonhos e realidade, o vigilante acredita ser

perseguido por uma criatura, que não se sabe ao certo se é um homem ou um animal.

Esse é o ponto de partida do primeiro longa ficcional de Da-Rin.


A artista visual e cineasta já tem experiência na direção. Ela dirigiu Margem, 2008, melhor

documentário internacional no Tekfestival, em Roma. O documentário Terras, 2009,

ganhou o Prêmio “Las Cámaras de La Diversidad” em Guadalajara, no Mexico.

A febre foi contemplado com o Hubert Bals Fund para desenvolvimento e roteiro, do

Festival de Rotterdam, Prodecine 05, da Ancine, Aids au Cinéma du Monde, CNC, da

França e World Cinema Fund, do Festival de Berlim, Alemanha. Por isso já adiciona

pedigree ao longa, o que garante possíveis seleções em outros festivais.


Segundo alguns críticos e jornalistas, a 72ª edição do Locarno Festival, sob a direção

artística de Lili Hinstin, traz uma das programações mais ousadas e emocionantes dos

últimos anos. A Piazza Grande, conhecida como coração do festival, apresenta a versão

reeditada de Once Time Upon in Hollywood, de Quentin Tarantino, o documentário

sobre a estrela argentina Diego Maradona, de Asif Kapadia – realizador dos

aclamados Senna (2011) e Amy (2015).


Para as sessões da meia-noite intituladas como Crazy Midnight, serão exibidos filmes

cult do diretor sul-coreano Bong Joon-ho, ganhador da Palma de Ouro por Parasite

neste ano em Cannes, e dos americanos Jack Hill e John Waters.


A mostra Sign of Life passa a se chamar Moving Ahead em homenagem ao diretor

americano Jonas Mekas, falecido em janeiro deste ano, em referência ao seu filme de

2000 As I Was Moving Ahead Occasionally I Saw Brief Glimpses of Beauty. O programa

pretende exporar novas formas de linguagem e inovação na linguagem

cinematográfica.


Confira a seleção para a competição Internacional


A Febre, de Maya Da-Rin – Brasil, França, Alemanha

Bergmál, de Rúnar Rúnarsson – Islândia, França, Suíça

Cat in the Wall, de Mina Mileva, Vesela Kazakova – Bulgaria, Inglaterra, França

Das freiwillige Jahr, de Ulrich Köhler , Henner Winckler – Alemanha

Douze Mille, de Nadège Trebal – França

Fi Al-Thawra, de Maya Khoury – Síria, Suécia

Posted in Festival de cinema. Bookmark the permalink.

Hiruk-pikuk si al-kisah, de Yosep Anggi Noen – Indonésia, Malásia, França

Hogar, de Maura Delpero – Itália, Argentina

Les Enfants d’Isadora, de Damien Manivel – França, Coréia do Sul

Longa noite, de Eloy Enciso – Espanha

O Fim do Mundo, de Basil Da Cunha – Suíça

Pa-go, de PARK Jung-bum – Coréia do Sul

Technoboss, de João Nicolau – Portugal, França

Terminal Sud, de Rabah Ameur-Zaïmeche – França

The Last Black Man in San Francisco, de Joe Talbot – EUA

Vitalina Varela, de Pedro Costa– Portugal

Yokogao, de Koji FUKADA – Japão, França


O 72º Festival de Locarno acontece de 7 a 17 de agosto de 2019.

 
 
bottom of page